Fonte: A SEMANA
29-12-08
Com a entrada em vigor das novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no dia primeiro de Janeiro de 2009, escritores e editoras adaptam-se para acompanhar as mudanças. As editoras revisam e reeditam livros didácticos e dicionários e os escritores revisam suas obras em andamento ou modificam a forma de escrever suas novas obras.
O acordo foi elaborado há 18 anos e finalmente entra em vigor no próximo dia primeiro de Janeiro para unificar a ortografia nos países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). De acordo com o site portugaldigital O Brasil será o primeiro a adoptar oficialmente as novas regras.
Para o escritor Jorge António Ribeiro da Silva, a mudança acarretará um trabalho considerável aos autores, que terão de se adaptar às regras novas de grafia, mudar e acrescentar itens. “Os escritores terão que revisar toda a obra que já está escrita. O autor que não está vinculado a uma editora terá que fazer a revisão por si mesmo”, diz.
No caso dos escritores que já têm a sua editora, os revisores serão responsáveis por isso. “Essas mudanças criarão um grande problema para as editoras, que terão alto custo para alterar todas as suas obras. Os escritores que escreverão livros novos terão que mandar a obra para a editora mais ou menos pronta, a fim de facilitar o trabalho de todo mundo”.
A presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, explica que a entidade realizou diversos encontros com as editoras para explicar quais seriam as mudanças e tirar dúvidas sobre o processo de adaptação ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. “Paulatinamente, as editoras estão fazendo esse preparo para as mudanças de sua estrutura. Os novos livros didácticos que serão utilizados pelo governo, por exemplo, já foram editados dentro da nova ortografia”.
Rosely lembrou que a CBL espera finalizar o dicionário da nova ortografia, que está sendo elaborado pela Academia Brasileira de Letras (ABL) e que será referência para essas novas regras. “Mas, dentro do mundo editorial, estamos fazendo essas alterações acontecerem. E a partir do ano que vem, os jornais já estarão dentro dessa nova ortografia, e acho que os livros acompanharão isso aos poucos”.
Para ela, o Brasil será o grande beneficiado por esse processo, que vai criar grande oportunidade para o mercado editorial ter seus livros publicados nos outros países da CPLP.
29-12-08
Com a entrada em vigor das novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no dia primeiro de Janeiro de 2009, escritores e editoras adaptam-se para acompanhar as mudanças. As editoras revisam e reeditam livros didácticos e dicionários e os escritores revisam suas obras em andamento ou modificam a forma de escrever suas novas obras.
O acordo foi elaborado há 18 anos e finalmente entra em vigor no próximo dia primeiro de Janeiro para unificar a ortografia nos países que integram a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). De acordo com o site portugaldigital O Brasil será o primeiro a adoptar oficialmente as novas regras.
Para o escritor Jorge António Ribeiro da Silva, a mudança acarretará um trabalho considerável aos autores, que terão de se adaptar às regras novas de grafia, mudar e acrescentar itens. “Os escritores terão que revisar toda a obra que já está escrita. O autor que não está vinculado a uma editora terá que fazer a revisão por si mesmo”, diz.
No caso dos escritores que já têm a sua editora, os revisores serão responsáveis por isso. “Essas mudanças criarão um grande problema para as editoras, que terão alto custo para alterar todas as suas obras. Os escritores que escreverão livros novos terão que mandar a obra para a editora mais ou menos pronta, a fim de facilitar o trabalho de todo mundo”.
A presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini, explica que a entidade realizou diversos encontros com as editoras para explicar quais seriam as mudanças e tirar dúvidas sobre o processo de adaptação ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. “Paulatinamente, as editoras estão fazendo esse preparo para as mudanças de sua estrutura. Os novos livros didácticos que serão utilizados pelo governo, por exemplo, já foram editados dentro da nova ortografia”.
Rosely lembrou que a CBL espera finalizar o dicionário da nova ortografia, que está sendo elaborado pela Academia Brasileira de Letras (ABL) e que será referência para essas novas regras. “Mas, dentro do mundo editorial, estamos fazendo essas alterações acontecerem. E a partir do ano que vem, os jornais já estarão dentro dessa nova ortografia, e acho que os livros acompanharão isso aos poucos”.
Para ela, o Brasil será o grande beneficiado por esse processo, que vai criar grande oportunidade para o mercado editorial ter seus livros publicados nos outros países da CPLP.
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