“Esta a ser feito um esforço para evacuar as pessoas. Por isso peço calma e tranquilidade, que acolhem todas as orientações das autoridades e que não deve haver pânico, porque estamos a fazer tudo para haver todo um acolhimento e cobertura necessárias das populações”. Estas foram as primeiras declarações de José Maria Neves, Primeiro Ministério a Comunicação Social, sobre a erupção vulcânica que teve início na manhã de hoje, em Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo.
Primeiro Ministro apela à calma e pondera pedir ajuda internacional José Maria Neves informa que um voo já partiu da Praia para levar o comando nacional da Protecção Civil e militares, além de um barco rebocador da Enapor para levar os primeiros equipamentos, bem como um contingente militar para apoiar directamente no terreno.
“Já estamos a mobilizar outros meios para responder as necessidades. Queremos ver se após esta primeira medida de emergência haja o envio de um avião e de um barco, de modo que possamos mandar novos equipamentos, meios de transportes e ainda se for necessário alimentos que podem ser úteis para apoiar e acudir as pessoas no terreno”, adianta o Primeiro-ministro.
Neves pede calma e tranquilidade e que as pessoas acatem com as orientações das autoridades. “Apelamos porque a situação pode piorar, pode deteriorar. As pessoas que têm de acolher as orientações das autoridades, para que haja um acompanhamento mais perto, e que as autoridades possam fazer o seu trabalho e qe as coisas corram da melhor forma possivel ”.
Questionado sobre a possibilidade de lançar alerta internacional e a necessidade de pedir ajuda externa e de outros meios caso for necessário, o chefe do governo diz que vai depender do evoluir da situação. “Neste momento o Ministério da Administração Interna está a preparar uma declaração de contingência. Vai depender da evolução das erupções", frisa.
José Maria Noves não descarta por isso, a possibilidade de pedir ajuda externa, caso for necessário. " Os dados que nos temos e que este fenómeno poderá ser mais ampla do que o de 1995 e estar comparada com a erupção de 1951, que foi mais forte. Por isso se houver necessidade de mais meios poderemos sugerir e pedir o apoio internacional para a situação”, pondera.
Disse ainda que “as casas que foram construídas em 1995 e as habitações do programa Casa Para Todos, que já estão prontas estão disponibilizadas para acolher as pessoas, que deslocaram-se das suas residências”.
José Maria Neves garante que já esta no terreno da zona de Chã das Caldeira toda uma equipa da Protecção Civil dos Serviços Municipais, a Policia Nacional, Bombeiros, os Serviços de Saúde, a Cruz Vermelha, que juntamente com os Presidentes das Câmaras Municipais da ilha para garantir todo o acompanhamento da situação na ilha do vulcão.
Fonte: http://asemana.sapo.cv/spip.php?article105060&ak=1
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