Por Teresa Sofia Fortes, Jornalista – A SEMANA
A comunidade cabo-verdiana dos Estados Unidos da América está ao lado de Barack Obama nas eleições de 4 de Novembro próximo. Em Massachusetts existe, inclusive, um grupo cabo-verdiano de apoio ao candidato democrata. “É o crioulo que vamos eleger para a Casa Branca”, dizem em alta voz, imbuídos de esperança num novo EUA.
Romana Ramos, presidente da Capeverdean American Community Development (CACD) de Rhode Island, e activista política há várias décadas, afirma: “Nunca vi tanto entusiasmo dos cabo-verdianos pelas eleições presidenciais nos Estados Unidos”. Prova disso, diz, é que “nunca antes ajudei tanta gente como agora a recensear-se. Muitos vão votar pela primeira vez”.
A comunidade cabo-verdiana dos Estados Unidos da América está ao lado de Barack Obama nas eleições de 4 de Novembro próximo. Em Massachusetts existe, inclusive, um grupo cabo-verdiano de apoio ao candidato democrata. “É o crioulo que vamos eleger para a Casa Branca”, dizem em alta voz, imbuídos de esperança num novo EUA.
Romana Ramos, presidente da Capeverdean American Community Development (CACD) de Rhode Island, e activista política há várias décadas, afirma: “Nunca vi tanto entusiasmo dos cabo-verdianos pelas eleições presidenciais nos Estados Unidos”. Prova disso, diz, é que “nunca antes ajudei tanta gente como agora a recensear-se. Muitos vão votar pela primeira vez”.
E tudo isso, garante Romana Ramos, “é por causa de Barack Obama”, o homem em que os cabo-verdianos depositam “a esperança de viver num país com estabilidade económica e social”. Neste momento, com a a recessão económica a eclodir em todos os lares, a situação é ainda mais caótica”, afirma a presidente da CACD. E os cabo-verdianos, afirma “sentem isso na pele todos os dias”.
“A comida custa agora o dobro, subiu o preço dos combustíveis, inclusive do óleo para o aquecimento das casas. Fábricas e lojas estão a fechar as portas todos os dias e levando muita gente para o desemprego, droga e criminalidade”, descreve assim Romana Ramos o momento que se vive hoje nas terras do Tio Sam.
Por isso, e após análise aos discursos dos dois candidatos, “os cabo-verdianos apostam em Barack Obama. Ele diz que vai diminuir os impostos, aumentar os apoios à educação e melhorar o sistema de saúde. Por esta e por outras razões, os cabo-verdianos apoiam Obama”, afiança Romana Ramos.
As palavras da líder da CACD são corroboradas por Agnelo Montrond, um dos líderes do sediado em Massachusetts, “Capeverdeans for Obama”, grupo sedeado que apoia a candidatura do democrata. “Temos feito encontros com cabo-verdianos de Boston e Brockton para estimulá-los a apoiar Obama, tanto com o seu voto como com ajuda financeira”, explica Montrond para quem as pessoas se manifestam a favor do candidato democrata porque querem alternativas.
Montrond é de opinião que “as pessoas preferem Obama porque, primeiro, há o desgaste do governo republicano que está no poder há dois mandatos. Depois, as pessoas estão insatisfeitas com a guerra no Iraque e com os problemas que a crise financeira está a provocar nas suas vidas. Com McCain tudo continuará na mesma”. E os cabo-verdianos estão tão desejosos de mudança que estão a organizar-se para demonstrar o seu peso no quadro eleitoral. “Os cabo-verdianos têm um peso populacional que não se reflecte nas eleições. Mas agora, pela primeira vez na história da nossa comunidade, foi criado um grupo de lobby a favor de um candidato presidencial”, aponta Agnelo Montrond.
Teresa Sofia Fortes
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