Ao meu pai querido, falecido António Pedro Fonseca, dedico estes versos que conjugam e ecoam no infinito de rima, amor e gratidão.
Pai querido e sereno,
Em cravos nos dissestes adeus,
símbolos de recordações que eternamente serão meus.
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Os ensinamentos com a tua marca indelével,
são obras professadas no firmamento que se tornou imóvel.
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Pai querido, pai sereno, és o pai único que rima em mim.
Não ha outro igual a ti.
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Mesmo que tenha partido o teu olhar ímpar da perfeição,
o som do cântico de saudades de ti se entoa sem fim.
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Lágrimas de cravos enfeitam saudades,
no azul cristalino da manhã da liberdade.
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Rumo ao paraiso dos meus sonhos,
sigo a miragem longínqua no espaço que se tornou esplêndido.
sigo a miragem longínqua no espaço que se tornou esplêndido.
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Os nossos dois corações são espelhos gémeos,
que reflectem a mesma rima divina do amor.
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E vivo andando no infinito até ao entardecer,
à procura da estrela nova.
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Nos ólhos da minha recordação o infinito é infinitamente pequeno.
Tu és grande pai querido e sereno!
Maior do que a morte ao expoente da vida.
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És meu saudoso e eterno pai, e sou a filha refém da tua alma no paraiso.
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Descanse em paz na glória do senhor.
Até sempre pai querido.
ADALZISA F. MONTROND
25 de Abril de 2009
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