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Monday, November 10, 2008

CICLOS DE VIDA

António Nobre Leite

Assim como o ser humano nasce, cresce, desenvolve-se e, sujeito a um natural desgaste, entra em decadência, e acaba morrendo, famílias tradicionais e poderosas, que conheceram períodos áureos, entraram em decadência e acabaram falidas. De igual modo, sociedade, sociedades prósperas caíram e desapareceram. Nações e impérios que dominaram por séculos, tiveram o seu ciclo de vida, e acabaram se desmoronando.

Sistemas políticos e de governo sucedem-se: as sociedades têm sido geridas por governos teocráticos, em que Deus está em cima dos que governam. É Ele o soberano. Nas monarquias é o rei quem manda, enquanto os seus súbditos o obedecem. Mas nas democracias, ou regimes populares, o povo tem a palavra. É ele quem escolhe os seus dirigentes por escrutínio secreto.
As oligarquias, onde uns poucos governam e “se governam”, onde o nepotismo e o compadrio se instalam, e geram corrupções e injustiças sociais, certamente, não é sistema que convém à gente trabalhadora e honesta. Entretanto, porque não há mal que sempre dura, este regime também tem o seu ciclo de vida. Um dia acabará por falir.

Importa que os governos se convençam de que “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor”. (Salmo 144:15). A nação Americana tem na sua moeda este “slogan:: “In God we trust”. Que este lema seja uma forte convicção no tempo presente e não apenas um slogan vazio! …

O apóstolo Paulo, na Segunda carta que escreve a seu filho espiritual, Timóteo (Cap. 6, verso 9 e 10), diz: “Muita gente, na ganância de ficar rica, cai na tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais se afoga na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro (a ganância) é a raiz de todos os males”.

Enquanto o apóstolo Tiago na sua forma prática de escrever, com o realismo que lhe é peculiar, diz: “Que o irmão, de condição humilde, glorie-se na sua dignidade, e o rico na sua insignificância, porque ele passará com a flor da erva, como o sol com ardente calor seca a erva, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto, assim murchará o rico em seus caminhos”. (Tiago 1:9-11)

Sendo assim, meus amigos, isto por cá, nesta marcha que é a vida terrena, em que se vive por ciclos, como diz o sábio-rei, Salomão: “É tudo vaidade!”, e pergunta: “Que proveito tem o ser humano (sendo muito passageiro) de todo o seu trabalho e das fadigas por que passa? … (Ecl. 1:1 e 2). Entretanto, não podemos cruzar os braços, e preguiçosamente, esperar que o “maná: nos cai do céu. Mas haja moderação e não sejamos insaciáveis e gananciosos, pois são estas atitudes que têm posto este mundo de pernas p’ro ar, criando inseguranças e incertezas ao dia que virá depois.

Que Deus nos conceda sabedoria nas escolhas para o futuro. N’Ele, realmente confiamos.

António Nobre Leite
Brockton, Ma, 3 de Novembro de 2008

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