Publicado por Inforpress em 2009-01-26 20:24:03
Praia, 26 Jan (Inforpress) - O ministro da Cultura, Manuel Veiga, afirmou hoje, que dez anos após a sua aprovação, o Alfabeto Unificado para a Escrita da Língua Cabo-verdiana (ALUPEC) vai, a partir de agora, ser um ponto de referência dos cabo-verdianos.
Manuel Veiga, que falava em conferência de imprensa na Cidade da Praia, disse acreditar que no domínio da pedagogia “esta é a melhor forma de dominarmos a língua materna, ou seja, a língua primeira”.
Para o titular da pasta da Cultura, a instituição do ALUPEC é uma referência forte para que os cabo-verdianos aprendam outras línguas e, por isso, faz sentido existir um alfabeto para a escrita da língua cabo-verdiana.
Manuel Veiga acredita que no domínio da pedagogia, “esta é a melhor forma de dominarmos a língua materna, ou seja, a língua primeira”.
“Aqui em Cabo Verde, desde sempre houve uma metodologia errada, pois, aprendemos o português com a mesma metodologia de quem sabe a língua. Isso não pode ser, temos de ensinar o crioulo como língua primeira para que os alunos tenham uma referência forte de uma língua e acabam por aprender outras línguas com maior facilidade”, disse.
De acordo com Manuel Veiga as pessoas falam crioulo mas não conhecem a ciência da língua e nem sabem até onde vai a fronteira do crioulo e onde começa a do português.
O ALUPEC, no entender daquele governante, vai servir para seguir todas as variantes do arquipélago e fazer com que daqui a cinco, dez anos exista um crioulo que não é indiferente a nenhuma das ilhas e nem seja crioulo de nenhuma das ilhas.
No referente a sua utilização na educação, Manuel Veiga adiantou que a metodologia mais adequada é começar nas estruturas de ensino superior e depois alargar a outras valências.
No entanto, Manuel Veiga esclarece, que não se pretende massificar o crioulo, neste momento, pois, segundo ele, ainda não existe especialistas no sector suficiente para isso. “A língua cabo-verdiana vai ser estudada por enquanto como matéria”, explicou.
Recorda-se que o Conselho de Ministros aprovou na semana passada o projecto decreto-lei que institui o ALUPEC como alfabeto cabo-verdiano, estando ainda perspectivando a criação de um instituto ou academia para acompanhar a implementação desse processo no país.
PC
Inforpress/Fim
Praia, 26 Jan (Inforpress) - O ministro da Cultura, Manuel Veiga, afirmou hoje, que dez anos após a sua aprovação, o Alfabeto Unificado para a Escrita da Língua Cabo-verdiana (ALUPEC) vai, a partir de agora, ser um ponto de referência dos cabo-verdianos.
Manuel Veiga, que falava em conferência de imprensa na Cidade da Praia, disse acreditar que no domínio da pedagogia “esta é a melhor forma de dominarmos a língua materna, ou seja, a língua primeira”.
Para o titular da pasta da Cultura, a instituição do ALUPEC é uma referência forte para que os cabo-verdianos aprendam outras línguas e, por isso, faz sentido existir um alfabeto para a escrita da língua cabo-verdiana.
Manuel Veiga acredita que no domínio da pedagogia, “esta é a melhor forma de dominarmos a língua materna, ou seja, a língua primeira”.
“Aqui em Cabo Verde, desde sempre houve uma metodologia errada, pois, aprendemos o português com a mesma metodologia de quem sabe a língua. Isso não pode ser, temos de ensinar o crioulo como língua primeira para que os alunos tenham uma referência forte de uma língua e acabam por aprender outras línguas com maior facilidade”, disse.
De acordo com Manuel Veiga as pessoas falam crioulo mas não conhecem a ciência da língua e nem sabem até onde vai a fronteira do crioulo e onde começa a do português.
O ALUPEC, no entender daquele governante, vai servir para seguir todas as variantes do arquipélago e fazer com que daqui a cinco, dez anos exista um crioulo que não é indiferente a nenhuma das ilhas e nem seja crioulo de nenhuma das ilhas.
No referente a sua utilização na educação, Manuel Veiga adiantou que a metodologia mais adequada é começar nas estruturas de ensino superior e depois alargar a outras valências.
No entanto, Manuel Veiga esclarece, que não se pretende massificar o crioulo, neste momento, pois, segundo ele, ainda não existe especialistas no sector suficiente para isso. “A língua cabo-verdiana vai ser estudada por enquanto como matéria”, explicou.
Recorda-se que o Conselho de Ministros aprovou na semana passada o projecto decreto-lei que institui o ALUPEC como alfabeto cabo-verdiano, estando ainda perspectivando a criação de um instituto ou academia para acompanhar a implementação desse processo no país.
PC
Inforpress/Fim
No comments:
Post a Comment