Irmon Kabuverdianus, Nu Uza Y Divulga Alfabétu Kabuverdianu Ofísial(AK, ex-ALUPEC)

Monday, January 12, 2009

A Anonímia Assumida No DJANÓNIMO Onde Impunemente Se Usa E Se Abusa De Nomes Falsos!


Por Agnelo A. Montrond

Konsedju ki nha dóna sénpri ta daba mi: «si katxô ladra-bu, ka bu bá brigâ ku el. Fazê séti krus d’el. Tanbê, si argen krê gérra ó konfuzaun, e midjô bu fugi d’el azóra».

Fladu ma kenha ki ta da terrorista gazadju, tanbe e terrorista y ta difende terrorismu. Inspiradu pa es lójika, N ta fla ma kenha ki ta da anónimus gazadju, ta difende y ta promove anonimatu negativu, ki aliás e un fórma di terrorismu mediátiku.

Os comentadores anónimos deveriam sentir-se inválidos e diminuídos intelectualmente pela cobardia e pela forma oculta por que esmeram-se, escolhendo meticulosa e contumazmente palavras contundentes que ferem como punhais, no intuito de veicularem ideias patogénicas que mais não são senão armas para ataques suicidas perpetrados no ciberespaço.

O verdadeiro soldado do exército que luta pela ética, moral e deontologia na comunicação social é aquele ou aquela que combate a identificação falsa, a pseudo-identificação, bem como outras formas obscuras para tentar ludibriar e intoxicar a opinião pública. Alguns desertores usam nomes próprios de outros para insultar personalidades e intelectuais de grande craveira e de reconhecida idoneidade. As mais perigosas criaturas do espaço virtual assumem múltiplas personalidades, mas nunca assumem essa prática de multiplicação, por conveniência individual ou colectiva. Incrível, chegam mesmo a assumir o anonimato cobarde quando escondem e atiram pedradas apenas naqueles que lhes fazem sombra, ignorando os picuinhas e insignificantes. Uma perfeita analogia com o desonesto glutão que apenas atira pedras nas árvores com muitas frutas e poupa aquelas que não têm nada.

Tudo isso constitui assaltos. São atentados, sem quaisquer sombras de dúvidas. E, há que responsabilizar quem de direito: os comentadores anónimos e os moderadores do espaço virtual onde a cidadania anónima adquire-se gratuita e incondicionalmente.

A postura certa e politicamente correcta tem que ser supra-partidária. Senão, corremos o alto risco de consumir produtos toxicos de jornalismo politico-partidario tendentes a comprometer o pluralismo democrático, e a boa nutrição da mente através da leitura saudável. E orgulha-se daqueles que ostentam essa qualidade rara, na actual aldeia política global. E não devia-se estar nessas andanças com objectivos meramente carreiristas. E nem devia-se fundamentar artigos de opinião com recheios supérfluos com sabor a ambições tachistas.

Quando um comentador ou um articulista usa palavras e constrói ideias assumidas, devia também ser consequente e dar a sua cara ou pelo menos o seu verdadeiro nome à estampa. Afinal, o exercício da cidadania e a prática da democracia fazem-se na clandestinidade e sob o anonimato? O anónimo assumido certamente dirá que não é favor, nem é contra, antes pelo contrário «y dipos el ta skerdia pa direita pa el pode subi kabésa-baxu».

Se sabiamente, mas sem pretextos nem subterfúgios, sonharmos em inverter a estátua da LIBERDADE em Nova Iorque, depois o conceito de LIBERDADE, a seguir conceitos arquitectónicos, a ordem racional do cosmos, símbolos nacionais, fotografias de altos dirigentes, estariamos virtualmente invertendo nós próprios, os nossos princípios, os nossos valores, e a nossa própria moralidade. E sonhando, também devíamos proferir, escrever, ouvir e ler discursos políticos invertidos por anónimos assumidos na clandestinidade, por ocasião do dia 13 de Janeiro, por exemplo, entre outros, com falsas e anónimas promessas, fintando os eleitores “na descontra”, e no sigilo do anonimato fraudulentamente eleger um governo de anonimato assumido pelo seu chefe que seria superiormente um súper anónimo KATXOR SAKÉDU di kadera baxu, o garante DA VERDADEIRA DEMOCRACIA, DA LIBERDADE, E DA JUSTIÇA SOCIAL EM CABO VERDE projectadas na sociedade «di Kobon ku parlaméntu na ladera», mas sem constituição nem Assembleia. Mas isso só acontece numa república de «XUXADERA» ou num «ARKIPÉLAGU DI PATETARIA».

E agora pergunto: O comentador anónimo seria um alcoólatra frustrado e melancólico ou um feliz bêbado imoral e invertebrado? É a única asneira assumida no djaliberral. Os outros apenas imitam cegamente olhando para o vazio da deontologia que os enformam.

Confesso que custa-me acreditar que a via honesta para ser alguém de vulto na esfera da intelectualidade é a via do anonimato, onde paradoxalmente começa-se por não ser ninguém para se poder ser alguém depois. Isso só faz sentido no planeta anónimo e cintilante, comandado pelos quadros e peritos em anonimatologia moderna avançada. Que teoria de relatividade de burrice de ponta e de besteira quântica … assumidos?!

Advinha, advinha: Qual é a coisa, qual é ela, que devia ser devidamente identificada pela alta e competente autoridade contra a erupção da corrupção, antes de se decidir se Cabo Verde deve ou não estabelecer parceria especial com ela?


Resposta: O DJANÓNIMO, ou seja a península dos anónimos, situado ao sul do nordeste do continente ASNEIRA, onde impunemente se usa e abusa de nomes falsos.

Quem são os combatentes anónimos para a liberdade de expressão referenciada pela dualidade liberdade-responsabilidade?


Agnelo A. Montrond

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